Descontos para ciclistas

É preciso ter imaginação para o negócio:

A imagem está propositadamente pequena.
Para ler deve-se clicar sobre ela (a imagem ;-) )
Consumir com moderação e não aconselhável a menores de 18 anos...

Recado ao Sr. De Morais

Oh Sr. De Morais, olhá lá para o que fez a Srª Rosinha ali entre Alhandra e Vila Franca de Xira e aprenda como podem conviver peões e ciclistas numa via comum à beira da água. Basta cumprir as regras estabelecidas.

Para os mais distraídos este post vem na sequência do publicado na Burra em 27 de Março de 2008, a propósito da proibição de circulação de bicicletas no passeio marítimo de Oeiras.

Ecopista de Évora

Ora aqui está um belo exemplo de "reciclagem".

O ramal de caminho de ferro de Mora que ligava Évora àquela localidade foi "reciclado" em Ecopista, que no perímetro urbano de Évora tem pavimento asfaltado e no restante traçado tem pavimento de terra compactado com execelente qualidade.

A Burra apenas teve oportunidade de percorrer duas mãos cheias de quilómetros a Norte de Évora, mas ficou com vontade de voltar, porque pelo menos até aos arredores de Arraiolos a obra já está concluída.

Já agora um recado para Oeiras e outras localidades que proibem a circulação conjunta de peões e bicicletas: vão a Évora aprender como se faz.
Já se sabe que os eborenses (e os alentejanos em geral) são boa gente, o que não se sabia é que os oeirenses (e outros habitantes de autarquias adeptas do gueto das bicicletas) não o são.

Estas fotos foram tiradas em cima de uma burra.
Vejam os sinais.
Vejam que há peões na ecopista.
Vejam que é possível a convivência desde que se cumpram regras.
Em suma: ABRAM OS OLHOS!!!

Viva Évora!
Viva o Alentejo!
Viva a Ecopista!

Cicloviaduto de Benfica

Tardou, mas valeu a pena.

Estão concluídas as obras na ciclovia entre Pina Manique e Campolide. Foram feitas algumas opções duvidosas, como a Burra já referiu anteriormente, mas ganhou-se este cicloviaduto que vem pôr termo à interrupção da ciclovia junto aos Pupilos do Exército.

Burra abandonada em Algés

Algés já está ao nível das grandes cidades europeias e também já tem burras abandonadas.

Adoro a minha burra...

... e a Clarins...
... e a publicidade em geral...

Obras da Ciclovia da Radial de Benfica (outra vez)

Fomos experimentar a extensão da ciclovia da Radial de Benfica para os lados de Campolide.
Aos poucos vão sendo criadas em Lisboa mais condições para usar as bicicletas como meio de transporte, embora o ritmo seja incompreensivelmente lento.
Vale mais pouco que nada...

O que é pena é que o pouco que vem sendo feito seja muitas vezes difícil de comprender.

A Burra não percebeu o traçado que foi ciado para atravessar a rotunda de bicicleta para seguir no sentido de Campolide e até tirou uma foto para explicar melhor aquilo a que se refere.

Vejamos:
Chegando ao final da ciclovia da Radial, para seguirmos para Campolide temos que seguir o percurso indicado a vermelho, que comporta quatro atravessamentos de faixas de rodagem. Começamos por virar à esquerda e atravessar a saída da Radial, composta por duas faixas onde há normalmente muito movimento e nem sempre lento (apesar de ser uma entrada numa rotunda). Segue-se o atravessamento de mais duas faixas, as correspondentes à saída da rotunda para a Radial. Temos depois 10 m de ciclovia, incluindo uma curva apertada a 90º que é impossível fazer de bicicleta (marcada com um círculo castanho). Vamos ter que cortar caminho e ignorar as pinturas do pavimento.
Segue-se mais um atravessamento de uma via de entrada na rotunda logo após o que deparamos com a aberração marcada com um círculo verde na imagem (que outra coisa podemos chamar a um troço de ciclovia tão curto que nele não cabe uma bicicleta). Se conseguirmos parar dentro desta miniatura de troço de ciclovia sem deixar a roda de trás ou a da frente de fora, teremos então que esperar sentados (no chão, obviamente) aguardando que as viaturas que saem da rotunda para a Rua de Campolide nos deixem atravessar as duas faixas em que circulam.
Depois de toda esta epopeia conseguiremos então atingir a continuação da ciclovia, que nos levará durante mais umas centenas de metros até à rua de Campolide, onde poderemos atravessar a estrada para nos dirigirmos ao jardim nas traseira das instalações da Polícia Municipal, seguindo calmamente para a zona da Av. José Malhoa/ Praça de Espanha.

O que não se precebe é porque se complicou o que seria mais simples e seguro se tivessem optado pelo percurso marcado a azul, que envolvia apenas metade dos atravessamentos de faixas de rodagem.

Será que quem projectou isto anda de bicicleta?
Tivessem perguntado à Burra que ela explicava como era.
Estou desconfiado que a Burra não vai usar o percurso marcado e continuará a usar o azul.

Radial de Benfica Revisitada

Ora bem...

A Burra tem fugido da Radial, para não andar a saltar muros.
As obras ainda decorrem, mas depois do reparo feito na posta anterior, congratula-se por ter sido colocado um sinal no início da ciclovia (pelo menos do lado de Pina Manique) com a indicação de trânsito interrompido.
Muito bem.
Assim não se levam os ciclistas a percorrer um quilómetro para concluírem que afinal têm que voltar para trás (a subir).

Aguardemos agora que as obras não demorem muito mais, porque a Primavera chega daqui a umas horas e as burras estão todas em pulgas para saírem dos estábulos.

Aventuras na Radial

Na ciclovia da Radial de Benfica está a ser construída uma passagem superior por cima do acesso à Radial, junto aos Pupilos do Exército.
É de felicitar quem teve a ideia, porque assim se acaba com uma interrupção absurda e perigosa a meio da ciclovia, mas...

Por que raio é que a Burra tem a mania de inventar “mas” mesmo quando as notícias são boas?...

Não sabemos, o que é um facto é que as obras, que já decorrem há várias semanas e vão decorrer ainda por muitas mais, não tiveram minimamente em conta a possibilidade de se continuar a utilizar a ciclovia durante o decurso dos trabalhos, senão vejamos:

- Não foi considerada a possibilidade de afastar um metro as protecções de betão, roubando esse espaço à berma da faixa de rodagem, que possibilitaria uma passagem provisória dos ciclistas;

- Foi cortada a ciclovia exactamente na zona das obras sem um aviso prévio de que está interrompida e não pode ser usada. Quem circula na ciclovia chega à zona das obras e depara com as redes a cortar a circulação. Se em alguns casos é possível inventar passagens com a bicicleta “às costas”, noutros casos só mesmo voltando para trás. É claro que muitas vezes os ciclistas não se importam de fazer mais uns quilómetros só para “treinar”, mas quem se está a deslocar para o trabalho e depara com esta situação só tem vontade de dirigir uns impropérios aos responsáveis.

Conclusão: apesar de só estar parcialmente obstruída em cerca de 150m por causa das obras, uma ciclovia que liga a rotunda da Serafina à rotunda do Estádio Pina Manique e que é importante para o acesso por SW ao centro de Lisboa apenas pode ser usada entre a Serafina e o Bairro do Calhau (500 m) com utilidade próxima de zero.

A Burra faz votos para que, pelo menos, as obras não demorem até à campanha eleitoral para a CML.

Mãozinha na Cannondale

Ah pois é...

Andam por aí uns Spezidrógliofans a dizer mal das Canhãodele, mas, assim que podem, não deixam de agarrar uma bike canhão ;-)

A vingança serve-se fria e por isso esta foto ficou guardada até ao tempo frio :-)

Imagens maradas de um Tróia-Sagres não menos marado.

13 de Dezembro de 2008...
Temporal e mais temporal, mas nem assim deixaram de se captar imagens curiosas:

É um caixote para cada uma...

Estou, é o S. Pedro? (Pode ser que aqui dentro haja mais rede. Pelo menos há menos chuva...)

Afinal é Tróia-Sagres ou Canyon-Sagres?...
Ah!... é o último modelo da Canyon. (Afinal o JP sempre esteve no Tróia-Sagres. Hehehe!)
Será que está a chover?... Não! É só humidade (em excesso)...

Mãozinha na Specialized II

Por ocasião do Festival Bike 2008 o fotógrafo da Burra teve oportunidade de verificar de novo que o FF não resiste e sempre que vê uma Specialized a jeito não hesita e coloca a mãozinha em cima, dando assim uma facadinha na sua Cannondale.Desta vez até houve tempo para posar e tudo :-)
Ainda sobre as guerras dentro dos Just4Fun entre Spezidróglio/Moulinex e Canhãodá-lhe/Canhãodágua, a Burra pôde testemunhar que estas duas marcas afinal são uma grande e alegre família e em Santarém tinham os stands mesmo encostadinhos.
Para finalizar as referências a Santarém fiquem-se com estas fotos e comecem a pensar dar mais cor às vossas burras.

National Cyclographic

Excerto de um documentário do National Cyclographic, para ser lido imitando a voz do David Vaitembora:

"O Just4Funner é um animal de hábitos estranhos. Oscila entre o sedentarismo militante, alturas em que aproveita para ingerir mais calorias que as estritamente necessárias para a sua sobrevivência, e os picos de actividade física, quando tenta queimar as calorias que ingeriu em excesso nos períodos sedentários.
Quando o Outono chega, o tempo começa a arrefecer e a humidade atmosférica a aumentar os períodos sedentários aumentam de frequência e duração, quase se aproximando de uma verdadeira hibernação. Não se pode contudo dizer que hiberna porque com um estímulo mínimo é possível vê-los a sair das tocas para se agruparem em torno de repastos culinários, embora neste período de menor actividade apenas seja possível aliciá-los com alimentos seleccionados. No Verão, pelo contrário, qualquer local onde haja sumo de cevada é suficientemente adequado para os fazer agrupar.
Na altura de menor actividade, desde que convenientemente picados, chegam mesmo a fazer alguma actividade física, mas ainda assim insuficiente para queimar as calorias acumuladas. É raro, embora alguns observadores já tenham presenciado grupos que chegam a atingir os cinco indivíduos a pedalar ao Domingo de manhã, normalmente em direcção a um local onde possam restabelecer as reservas energéticas."

Muito se aprende com estes cientistas...
Na imagem podemos ver um ajuntamento de Just4Funners em plena actividade ainda antes do início da época de "hibernação"

Mãozinha na Specialized

Há por aí umas vozes a "mandar bocas" às Specialized cá do grupo, mas a verdade é que assim que puderam deitaram a mão a uma...
A foto é como o algodão: "não engana" ;-)Há fotos muito comprometedoras ;-)

À porta do Museu de Cera de Barcelona

Burras abandonadas em Barcelona

Barcelona tornou-se nos últimos anos numa cidade muito "bike friendly".
Um turista acidental que lá for e não sair da zona ribeirinha nem olhe para o lado contrário ao do mar será tentado a pensar que aquilo não tem colinas e por isso é que lá foi possível mudar hábitos e em Lisboa "nunca" se conseguirá usar a bicicleta como meio de transporte, mas isto é tema para outra postagem, porque esta se dedica apenas às burras abandonadas.
Por acaso há tempos circulou um texto supostamente feito por um jornalista brasileiro que teria pensado que Lisboa era uma língua de 200 m junto ao rio entre o Terreiro do Paço e Belém, completamente plana. Algo muito semelhante ao que o tal turista acidental podia pensar de Barcelona.
Afinal a morfologia do terreno não é assim tão diferente nas duas cidades ;-)

Voltemos ao tópico...

Pois é... Apesar de "bike firendly" ainda há quem maltrate as burras por lá:

O Marquês detesta Burras (Episódio II)

Parece confirmar-se que o Marquês de Pombal, além de Jesuítas, Távoras e outros inimigos figadais também detesta “burras”, ainda que na altura em que tivesse vivido apenas se conhecessem os desenhos feitos pelo Leonardo da Vinci.

Depois da proibição de circularem bicicletas no Passeio Marítimo de Oeiras (O Marquês de Pombal foi também Conde de Oeiras), já referida neste espaço em 27 de Março de 2008, cabe agora à Burra a ingrata tarefa de reportar um episódio ocorrido no dia 4 de Agosto pelas 9:30 da manhã em Vila Real de Santo António, terra criada por decreto do referido Marquês (coincidência?), que mandou incendiar as cabanas dos pescadores da zona de Monte Gordo, para estes se mudarem para a vila que teimava em continuar desocupada.

Esta simpática terra, quase completamente plana, é ideal para usar a bicicleta como meio de transporte, pelo que está toda conquistada pelas “burras”.
Toda?
Parece que não...
No canto Noroeste da Praça Marquês de Pombal (coincidência?) o Café Cantinho do Marquês (coincidência?) parece ainda resistir a esta invasão. Se não todo o Café, pelo menos alguém com ares de “marquês” que deve ter algum papel importante na hierarquia do estabelecimento, a julgar pela fatiota e pelo facto de andar muito atarefado de um lado para o outro sem que se veja a fazer algo produtivo.

Pois na data e hora acima referidas a enorme esplanada do estabelecimento tinha duas mesas ocupadas (foto abaixo) e cinco pessoas que acabam de chegar sentam-se numa das muitas vazias.
Entre estas pessoas estava um turista que se tinha deslocado para o local de bicicleta. Procurou uma mesa à sombra, onde pudesse estacionar o veículo nas proximidades, dado que não tinha cadeado, e já agora à sombra, para o selim não ficar a escaldar. Tentou ainda colocar a burra num local que não incomodasse os restantes utilizadores e empregados. Parecia ter conseguido os seus intentos ao encostá-la a uma pilha de cadeiras que estavam junto à parede, mas já no final do pequeno-almoço apareceu o tal “marquês”, que com maus modos agarrou na bicicleta e a levou para fora do perímetro do estabelecimento. De nada valeu o espantado ciclista tentar balbuciar: “- É minha...”
O tal “marquês” foi mais rápido que qualquer reacção que o ciclista pudesse ter tido.
Estupefacto e sem reacção o ciclista limitou-se a pagar a conta rapidamente e seguir o seu caminho, ficando no entanto a pensar com os seus botões e parafusos que dificilmente se voltaria a sentar na referida esplanada.

Não está em causa o direito que o estabelecimento tem de não querer bicicletas junto da esplanada, o que até se justificará em horas de maior movimento, embora seja duvidoso em horas de movimento quase nulo. Estão em causa os modos agressivos injustificados que o “indivíduo” usou quando pegou na “burra” e a levou para onde quis, sem sequer perguntar ao dono se o podia fazer, depois de este se ter identificado e estando apenas a dois metros dela.

Por isso já sabem, se forem a Vila Real de Santo António, levarem a vossa “burra” e gostarem dela, evitem o Café O Cantinho do Marquês, na Praça Marquês de Pombal (Praça da Câmara), para ela não ser maltratada.

O Café não dará pela vossa falta, porque continuará a viver dos incautos espanhóis que se deslocam à vila para comprar atoalhados, e vocês serão por certo mais bem tratados noutro estabelecimento próximo.

Mas que raio é que o Marquês tem contra as burras?

Parabéns novamente Sr. Costa

A Burra saúda a CML pela limpeza de detritos que foi feita na ciclovia da Radial de Benfica.

O que em 27 de Junho estava assim:
Agora está assim:
Parabéns Sr. Costa, é assim que a malta gosta.

"Gandas" totós, os Belgas...

Já viram o que eles obrigam as burras deles a fazer...

Bicicletas a circular em dois sentidos em ruas de sentido único?



Bicicletas autorizadas a circular nos corredores dos transportes públicos?




Está-se mesmo a ver que quem regula o trânsito em Bruxelas não percebe nada do assunto. Quase de certeza que quem autorizou estas posturas "aberrantes" tem a mania estúpida de andar de bicicleta na cidade. Modas!... é o que é!
São muito parvos os legisladores belgas. É bem feito para os habitantes de Bruxelas, que agora têm que conviver com estas "aberrações".
Eles deviam era ter vindo cá a Portugal aprender como é que se faz um Código da Estrada à maneira.
Ah pois é!... nós é que sabemos!
"Gandas" totós estes belgas...
"E o burro sou eu?..."

NR. É óbvio, mas para que fique clarinho como água, o texto acima está escrito em tom irónico.

Tabaquinho...

Pode não parecer, mas estes artistas estavam em plena prova das 24H BTT e saíram do circuito para beber um cafezinho e matar o vício.
Porque é que acham que estão a rir e a esconder as mãos debaixo da mesa?
Tiveram sorte que o fumo não aparece na imagem, mas tiveram azar porque foram apanhados.
Podem detestar as burras, mas adoram o tabaquinho...