Aos poucos vão sendo criadas em Lisboa mais condições para usar as bicicletas como meio de transporte, embora o ritmo seja incompreensivelmente lento.
Vale mais pouco que nada...
O que é pena é que o pouco que vem sendo feito seja muitas vezes difícil de comprender.
A Burra não percebeu o traçado que foi ciado para atravessar a rotunda de bicicleta para seguir no sentido de Campolide e até tirou uma foto para explicar melhor aquilo a que se refere.
Vejamos:

Segue-se mais um atravessamento de uma via de entrada na rotunda logo após o que deparamos com a aberração marcada com um círculo verde na imagem (que outra coisa podemos chamar a um troço de ciclovia tão curto que nele não cabe uma bicicleta). Se conseguirmos parar dentro desta miniatura de troço de ciclovia sem deixar a roda de trás ou a da frente de fora, teremos então que esperar sentados (no chão, obviamente) aguardando que as viaturas que saem da rotunda para a Rua de Campolide nos deixem atravessar as duas faixas em que circulam.
Depois de toda esta epopeia conseguiremos então atingir a continuação da ciclovia, que nos levará durante mais umas centenas de metros até à rua de Campolide, onde poderemos atravessar a estrada para nos dirigirmos ao jardim nas traseira das instalações da Polícia Municipal, seguindo calmamente para a zona da Av. José Malhoa/ Praça de Espanha.
O que não se precebe é porque se complicou o que seria mais simples e seguro se tivessem optado pelo percurso marcado a azul, que envolvia apenas metade dos atravessamentos de faixas de rodagem.
Será que quem projectou isto anda de bicicleta?
Tivessem perguntado à Burra que ela explicava como era.
Estou desconfiado que a Burra não vai usar o percurso marcado e continuará a usar o azul.